Não quero mais palpites, não quero conselhos, não quero desertos, nem problemas, não tenho interesse. Não posso com falsos passos, nem com meias verdades e mentiras inteiras. Não quero mais contar as horas pra encontrar na rua o que havia em mim.
Diga o que quiser,
pouco me interessa se me acha linda, brega, ou falsa, AZAR O TEU. Concordo que elogios são bem-vindos, mas você pode me poupar de ironias, né não?
Tenho só saudade de mim,
saudade de quando eu era completa, saudade de quando era eu, e eu mesma, dos meus risos idiotas, da minha inocência.
Saudade de crer que todos me querem bem, pois por mais que você me diga que era ilusão, eu gostava, talvez por crer na pureza do mundo, eu me sentia melhor...
Gostava do meu meio-fio, meia menina, meia mulher, de um lado a garra, do outro a persistência.
Dizendo melhor, cadê meu ex eu? Preciso dele!
Ele era tão sensato, tão puro e nem se queixava do amor. Ana Luiza Azevedo
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